Sabe-se que é através do parto, um momento tão único principalmente para a mamãe, que se da à luz ao filho. Atualmente existem várias maneiras para que isso aconteça, de forma segura tanto para a mãe, quanto para o filho.
Para saber mais sobre o assunto, acompanhem a matéria a seguir, que trará mais detalhes sobre ás diferentes maneiras de trazer seu filho ao “mundo” extra-uterino…
* Parto normal:
O canal utilizado para retirada do bebê é a vagina. Utiliza-se de medicamentos – anestesia, para facilitar o trabalho de parto.
Se através do pré-natal – realizado com regularidade, a gestante não apresenta nenhuma complicação durante os nove meses, essa é uma opção válida.
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* Parto Natural:
É bastante confundido com o parto normal, a diferença é que no parto natural não são realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos. Caso a mamãe opte pelo parto natural, é recomendado que realize exercícios durante a gravidez, com intuito de fortalecer o períneo e musculatura da bacia, tornando o trabalho de parto mais tranquilo. Pelo fato de ser parto natural, ainda há relatos de mamães que decidem dar à luz em casa, mas o método pode ser realizado também no hospital.
A mamãe deve estar preparada e determinada a fazer o parto normal, uma vez que realizará o trabalho de parto, sem medicamentos e outros métodos que não partem do princípio do que é “natural”.
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* Parto Cesárea – Cirúrgico:
O primeiro passo para realização do parto cirúrgico é anestesia geral – em casos específicos, ou da cintura para baixo, chamada peridural. Em seguida é realizado um corte com cerca de 8 a 10 cm no sentido transversal, na parte baixa do ventre, bem na borda dos pelos pubianos.
Após o parto, a mamãe deve ter alguns cuidados quanto a cicatrização, também há chances de ter problemas na bexiga e prisão de ventre.
Hoje a cesárea se tornou mais comum entre as mamães, devido a vários fatores, como por exemplo, a mãe apresentar pressão alta, entre outros problemas de saúde e em caso de complicação no parto normal. Lembrando que existem alguns casos, onde a própria mamãe opta pela cesárea, levando em conta a opção pessoal que se tem.
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* Parto a fórceps ou parto por vácuo extrator:
São utilizados instrumentos para retirada do bebê, quando há o sofrimento fetal ou quando a mãe não consegue fazer força suficiente para a descida do bebê.
Fórceps – também considerado uma injúria mecânica, são ajustadas duas “pás” na cabeça do bebê, onde em seguida o bebê é puxado.
Parto por vácuo extrator – Uma ventosa de metal ou silicone ligado a pequena bomba a vácuo é ajustada na cabeça do bebê, logo após o bebê é puxado.
Obs. Estas opções não são as principais, normalmente são utilizadas devido a complicação no parto.
* Parto na água:
Parece novidade, mas é uma forma de dar à luz muito antiga. Na Grécia antiga, os bebês que se tornariam príncipes e princesas nasciam nas banheiras, revelam hieróglifos.De acordo com a literatura médica, o primeiro parto na água re
latado, foi realizado em um vilarejo na França em 1805 e foi publicado no periódico Annales de la Societé de Medécine Pratique de Montepellie. Os partos na água só se tornaram uma prática disseminada nos anos 1980 e 1990.
O parto na água ocorre com a mamãe imersa em água, em uma banheira ou piscina.
A gestante é colocada numa banheira repleta de água morna – com temperatura mantida entre 36 e 38ºC gerando conforto materno, a temperatura mantida evita a desidratação ou superaquecimento durante o parto. Geralmente, ela entre na banheira quando o trabalho do parto progride e a dor aumenta. Se já no início do parto, ela entra na banheira, o parto poderá demorar mais ou até ser inibido.
Vantagens: Existe o relaxamento muscular profundo e o alívio da dor que a gestante em trabalho de parto sente ao ficar imersa em água morna. Então, acaba sendo um método natural, para o controle da dor. O Prof. Michel Odent, médico francês pioneiro em assistir ao parto na água no Ocidente, chama esse alívio da dor de “aquadural” que substituiria a tradicional anestesia peridural no trabalho de parto.
Para o recém-nascido, alguns autores relacionam ao parto na água como uma experiência menos traumática, onde terá uma adaptação mais fácil à vida extra-uterina.
* Fatos baseados mais em experiências e teorias de profissionais que presenciaram ao parto na água, devido à escassez de trabalhos científicos nessa área.
Na literatura médica, os principais riscos descritos incluem: o risco de infecção para a mãe e para o recém-nascido, o risco de hemorragia materna pós-parto, risco de asfixia neonatal e o risco neonatal de aspiração de água – afogamento, lembrando que são poucos os casos descritos na literatura médica sobre essas complicações.
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* Parto Humanizado:
Conta-se com o apoio do marido e muitas vezes com a doula, geralmente formada em obstetrícia, que acompanha a mulher durante a gestação e o parto. Ambos podem tornar a experiência do parto mais tranquila, dando confiança e entre outros benefícios a mamãe.
Mamãe,
Não esqueça, o acompanhamento durante a gestação é super importante para sua saúde, e também para o bem-estar do seu bebê. Por isso, esclareça suas dúvidas junto ao médico, questione quais as vantagens e riscos de cada parto e opte pelo parto que trará mais benefícios para ambos!
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“A maternidade tem um efeito muito humanizador. Tudo se torna reduzido ao essencial.”
Meryl Streep